Como a Prime Inc. otimizou a reciclagem de pneus com o EASE e o GeneXus

A Prime Inc., uma das maiores empresas de transporte e logística dos Estados Unidos, enfrentava um desafio crescente: gerenciar de forma eficiente a reciclagem de pneus usados gerados por sua vasta frota. Para lidar com isso, criou a EcoShred, uma divisão interna focada em reciclagem responsável. Mas a verdadeira transformação aconteceu com a implementação do sistema EASE, desenvolvido com GeneXus, que possibilitou a automação completa da logística, rastreabilidade e operações da EcoShred. O resultado: eficiência, redução de custos, sustentabilidade e escalabilidade.
 

O desafio

Com mais de 19.000 unidades de transporte e atuação nos segmentos refrigerado, prancha, tanque, intermodal e carga a granel, a Prime Inc. movimenta milhares de veículos diariamente. Esse fluxo constante inevitavelmente gera grandes volumes de pneus desgastados.

Para enfrentar esse desafio ambiental, a Prime criou a EcoShred, uma divisão dedicada à reciclagem de pneus. Seu processo altamente técnico inclui:
 

1. Triturador Primário: Converte pneus usados em pedaços de borracha de 5 a 15 cm.
2. Linha Secundária: Reduz ainda mais os pedaços em nuggets de 2 cm, separando o aço.
3. Linha de Coloração: Aplica uma das 10 cores disponíveis conforme especificações do cliente.

Esse processo transforma resíduos em produtos reutilizáveis, como:

• Combustível derivado de pneus (TDF).
• Agregados de borracha.
• Cobertura decorativa para paisagismo.
• Pellets industriais.
• Pó de borracha.

 

O problema

As máquinas funcionavam. O gargalo estava na gestão logística. A EcoShred coordenava a coleta de pneus por meio de planilhas e quadros brancos. A falta de visibilidade em tempo real e a alta probabilidade de erro humano dificultavam o crescimento.

“Era um sistema lento, sujeito a erros e difícil de escalar. Precisávamos de uma forma mais eficiente de trabalhar”, explica Michael Jones, gerente da EcoShred.
 

A Solução: EASE + GeneXus = Transformação

A solução veio da Information Services Select, empresa de tecnologia dos EUA especializada em sistemas ERP, que já havia desenvolvido o software EASE para a Prime utilizando a plataforma GeneXus.

O EASE (Enterprise Automated Support Environment) já operava com sucesso na EcoTire, unidade de recapagem da Prime, onde entre 35.000 e 40.000 pneus são remanufaturados anualmente, estendendo sua vida útil para até 160.000 quilômetros.

Mas cerca de 20% dos pneus não são adequados para recapagem. É aí que entra a EcoShred – e onde o EASE provou sua versatilidade.
 

O que o EASE faz?

O EASE atua como uma espinha dorsal digital unificada, integrando:

• Recursos Humanos
• Atendimento ao Cliente
• Gestão de Ciclo de Negócio completo (do pedido ao pagamento)
• Impacto direto na EcoShred

Com o EASE, a EcoShred conseguiu:

• Implementar um painel centralizado com visibilidade em tempo real.
• Automatizar coletas e entregas.
• Eliminar o uso de planilhas e quadros brancos.
• Otimizar o fluxo de materiais recicláveis.
• Aplicar fórmulas de coloração precisas por pedido.

“Agora vemos tudo em uma única tela, em tempo real. Não desperdiçamos recursos nem dinheiro. Geramos menos resíduos, reduzimos custos e economizamos energia”, diz Michael Jones.
 

O papel do GeneXus: produtividade e agilidade sem precedentes

O EASE trouxe um novo nível de clareza, controle e eficiência operacional, alinhando o trabalho diário da EcoShred com os objetivos de sustentabilidade e redução de resíduos da Prime.

O EASE é uma plataforma viva, escalável e altamente adaptável às necessidades específicas de cada cliente. E isso é possível graças ao GeneXus - a tecnologia que transformou a maneira como a Information Services Select projeta e entrega soluções empresariais.

“Com o EASE gerenciando essas atividades centrais, conseguimos expandir a plataforma de forma mais eficiente, adicionando funcionalidades personalizadas que atendem a necessidades específicas. O resultado é um produto altamente customizado, econômico e focado em valor real para o cliente”, explica James Reed, Diretor da Information Services Select.

Outro aspecto notável do EASE é que ele foi construído por apenas dois desenvolvedores: um responsável pelas funções centrais do sistema, e outro pela expansão dessas bases com módulos personalizados para diferentes clientes.

Hoje, mais de 1.000 usuários acessam o EASE diariamente, a maioria dentro dos próprios ambientes dos clientes.

“Ter um produto como o EASE me permite focar no lado criativo, sem precisar mergulhar nos detalhes técnicos de cada solução. Para o cliente, isso se traduz em uma plataforma que permite focar no que realmente importa: crescimento, oportunidades e lucratividade”, afirma Reed.
 

Por que escolheram o GeneXus para desenvolver o EASE?

“No passado, eu trabalhava com uma equipe de 14 desenvolvedores. Com o GeneXus, reduzi essa equipe para apenas 3 pessoas e fomos mais produtivos do que antes usando código nativo. Usamos o gerador Java para o EASE e, sinceramente, o que levaria dois anos para desenvolver apenas com Java, concluí em apenas três meses com o GeneXus – e já com um cliente em produção.”

Em uma conferência de desenvolvedores em Chicago, Reed compartilhou um exemplo impressionante: 28 linhas de código GeneXus equivalem a mais de 737 linhas de Java nativo. Menos código, mais funcionalidade – um salto quântico em eficiência.

“Em 1991, eu procurava uma ferramenta para prototipar o que um cliente queria, sem gastar semanas em algo que talvez nem fosse aprovado. Me apresentaram o GeneXus pela sua capacidade de gerar protótipos funcionais que poderiam ser convertidos em produtos reais. Ficou claro que essa seria nossa plataforma tanto para prototipagem quanto para desenvolvimento em produção.”


 

Quais desafios técnicos vocês enfrentaram antes do GeneXus?

“Não tínhamos agilidade para migrar do ambiente AS/400 para Client/Server nos anos 90. O GeneXus nos deu essa capacidade. A curva de aprendizado foi mínima – a sintaxe entre plataformas era muito similar, o que economizou tempo e recursos. Não tivemos que requalificar desenvolvedores COBOL para aprender Visual Basic. Já conhecíamos o GeneXus, então redesenhamos nossas telas, migramos o ambiente e continuamos construindo a partir dali.”
 

Quais lições você pode compartilhar com outras empresas que estão considerando o GeneXus?

“A grande lição é esta: enquanto você usar o GeneXus, não precisa aprender novas ferramentas do zero para cada plataforma. Claro, sempre há algo novo para estudar, especialmente ao trabalhar com um novo ambiente de destino. Mas em termos de código, o GeneXus faz o trabalho pesado por você. É como garantir a continuidade futura do seu software sem precisar reconstruir tudo.”
 

Reed também destacou o desempenho excepcional das soluções geradas com GeneXus:

“O desempenho é excelente. E o mais importante, nenhum dos produtos que desenvolvemos com GeneXus apresentou falhas críticas, travamentos ou quedas de sistema.”

Mas talvez o insight mais poderoso venha de sua experiência em liderar uma empresa de alto impacto com recursos limitados:

“Graças ao GeneXus, consegui manter uma estrutura extremamente enxuta. Alguns clientes acham que tenho uma grande equipe de desenvolvimento por trás, e isso diz muito sobre o que alcançamos. Um cliente me disse: ‘Para uma empresa pequena, vocês fazem coisas gigantescas.’ E outros, com equipes internas, admitiram que passaram seis meses tentando resolver o mesmo problema… e nós entregamos em apenas alguns dias.”
 

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