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Assistentes de IA, Agentes de IA, Plataformas e Ferramentas

O que é cada um e como se relacionam em 2025
Entendendo o que são Assistentes de IA, Agentes de IA, Plataformas e Ferramentas no Contexto do GeneXus Next, Globant Enterprise AI e Globant Coda
 

Contexto e Objetivo

Em 2024, escrevíamos sobre as diferenças entre Agentes, Assistentes, Plataformas e Ferramentas, tentando esclarecer como estávamos utilizando esses conceitos, já que ainda não havia definições consolidadas no mercado.

Em 2025, termos como “AI Assistants”, “AI Agents”, “Platforms” e “Tools” continuam sendo usados de forma ambígua, embora agora todos os usem mais do que nunca.

Com o aprendizado que tivemos ao construir plataformas como GeneXus Next (Low-Code agêntico), Globant Enterprise AI (governança e inovação empresarial com IA) e Globant CODA (suite especializada de agentes), podemos esclarecer com precisão esses conceitos.

Este documento atualiza e simplifica definições anteriores, fornecendo uma taxonomia prática para distinguir claramente entre:
 
  • Plataformas: Quando uma plataforma é realmente uma plataforma?
  • Ferramentas: O que é e o que não é?
  • Assistentes: Qual seu alcance real?
  • Agentes e sistemas agênticos: O que os torna diferentes?


Além disso, busca ajudar a entender em que contextos podemos tentar comercializar uns ou outros. Afinal, embora no mercado ainda esteja difuso o limite entre assistentes, copilots, agentes, processos agênticos e plataformas, precisamos de clareza para poder explicar, construir e vender de forma coerente.

Vamos explorar essas diferenças.

Assistentes de IA, Agentes de IA, Plataformas e Ferramentas: definições e taxonomia 2025

Em 2025, já não basta mencionar termos como assistentes, agentes, ferramentas ou plataformas sem clareza. Precisamos entender com precisão o que significa cada um, qual seu propósito, como se diferenciam e como se conectam em nossas soluções.

Esta seção estabelece uma taxonomia clara baseada na função específica que cumprem na criação de sistemas inteligentes:

1. AI Assistants: Ferramentas de produtividade pessoal

Os assistentes de IA são ferramentas de produtividade pessoal que aumentam a capacidade cognitiva, criativa ou técnica de uma pessoa. Como Steve Jobs imaginava os computadores pessoais, são “bicicletas para a mente” que multiplicam o que uma pessoa pode realizar.
 
  • Ajudam você a escrever, programar, desenhar, entender, aprender, etc.
  • Às vezes completam tarefas pequenas; outras vezes, te guiam em algo mais complexo.
  • São feitos para colaborar com pessoas, mas não decidem sozinhos (não possuem autonomia operacional).


Exemplos:
 
  • Um assistente de modelagem no GeneXus Next.
  • Um copiloto em uma ferramenta de design.
  • Um chatbot empresarial personalizado para te ajudar a navegar em documentação interna.
 
"Eu sou eu... e meus assistentes."
Uma pessoa com assistentes bem treinados é mais rápida, mais criativa e produz com mais qualidade.
 

2. AI Agents: Automação com propósito empresarial

Quando falamos de agentes, , falamos de sistemas de IA projetados para executar tarefas dentro do contexto de uma empresa, com diferentes graus de autonomia.

Ajudam a transformar como uma empresa trabalha: automatizam tarefas, orquestram fluxos, aprendem com processos e tomam decisões, ou colaboram com outros agentes e pessoas, dentro de um marco de governança definido por uma plataforma.

Devemos considerar que, ao usar a palavra agente, muitas vezes usamos um termo guarda-chuva que inclui tanto agentes individuais quanto sistemas agênticos que os contêm, além de workflows agênticos onde colaboram entre si ou com humanos.

Esses agentes:
 
  • Têm um propósito específico e podem chegar a tomar decisões por conta própria.
  • Executam tarefas complexas: ler, decidir, operar, registrar, reportar.
  • Interagem com outros sistemas, pessoas e agentes.
  • Podem estar ativos por horas, dias ou semanas.
  • Requerem plataformas como Globant Enterprise AI para integração, orquestração, governança e evolução.


Exemplos:
  • Code Fixer AI Agent que analisa repositórios e corrige bugs de programação.
  • Um agente que interpreta especificações de requisitos e trabalha com outro para transformar essas especificações em bases de conhecimento do GeneXus
  • Toda a suite Globant CODA, onde agentes trocam artefatos entre si para completar etapas do fluxo de desenvolvimento.

"Meus agentes definem a qualidade operacional da minha empresa."
Os agentes não ampliam pessoas, potencializam sistemas inteiros.
 
 

3. Ferramentas (Tools)

Ferramentas são componentes específicos desenhados para resolver tarefas pontuais (conectar a um sistema, comunicar uma mensagem, gerar um artefato, etc.). Não possuem autonomia nem contexto próprio; sempre dependem de quem as utiliza (uma pessoa, um agente ou uma plataforma).
  • Não decidem, não interpretam o contexto.
  • Realizam tarefas claramente delimitadas e específicas.
  • Podem ser inteligentes (baseadas em IA) ou não.


Exemplos:
 
  • GXtest para automação de testes.
  • Parsers de PDFs ou APIs RESTful.
 

4. Plataformas

As plataformas são infraestruturas tecnológicas completas que permitem orquestrar e gerenciar ciclos complexos de criação e evolução de soluções empresariais. Vão além de aplicações isoladas ou ferramentas específicas, integrando múltiplos componentes como assistentes, agentes e ferramentas em um ambiente coeso. São programáveis e extensíveis por definição, o que as diferencia de simples produtos.
 
  • Gerenciam processos completos, da criação à evolução.
  • Orquestram assistentes e agentes conforme necessidades específicas.
  • Permitem monitoramento, escalabilidade e governança integrada.


Exemplos:
 
  • GeneXus Next: plataforma para modelagem, geração determinística, testes e criação de software inteligente com assistentes e agentes integrados.
  • Globant Enterprise AI (GEAI): Plataforma de criação, governança e escalonamento de soluções baseadas em assistentes e agentes empresariais. GEAI é a plataforma subjacente que habilita a IA Generativa tanto no GeneXus Next quanto no Globant CODA.
 

Plataformas em ação: casos de uso concretos com GeneXus Next, GEAI e CODA

Definições claras não bastam. Vamos ver como essas peças ganham vida em situações reais, resolvendo desafios empresariais específicos por meio da combinação estratégica de Plataformas, Agentes, Assistentes e Ferramentas.

Caso 1: Modernização segura de sistemas legados com Globant Enterprise AI e GeneXus Next

Tipo de cliente:

Banco médio com sistema crítico em tecnologia obsoleta (por exemplo, PL/I).

Dor:
  • Falta de desenvolvedores capacitados para manutenção.
  • Alto risco e custo de refazer o sistema do zero.

Solução:
Integração entre Globant Enterprise AI (GEAI) e GeneXus Next para modernizar o sistema preservando o conhecimento do negócio.

Funcionamento do processo

1. Interpretação e análise (GEAI)
  • Um agente do GEAI analisa o código legado, documentação e comentários.
  • Extrai regras de negócio, processos e estruturas críticas do sistema original.

2. Validação humana
  • Analistas ou especialistas internos interagem para validar ou corrigir as informações extraídas.
  • Gera-se uma especificação formal clara e precisa.

3. Conversão para modelo GeneXus Next
  • Um agente especializado no GEAI transforma essas especificações em modelos GeneXus Next: estruturas de dados, processos, regras de negócio, lógica de interface.

4. Geração determinística do novo sistema
  • A partir do modelo, GeneXus Next gera automaticamente código moderno (frontend, backend, APIs, segurança).
  • O resultado é um sistema atualizado, sem perder o conhecimento chave do negócio.


Valor final:
A empresa obtém um sistema renovado, flexível e escalável em tempo muito menor do que no desenvolvimento manual. Além disso, o conhecimento crítico permanece preservado em um modelo independente da tecnologia, garantindo fácil adaptação a tecnologias futuras.
 

Caso 2: Aumentar a eficiência em um processo de desenvolvimento manual com CODA

Tipo de cliente:

Empresa grande com equipes de desenvolvimento tradicionais (full-stack, testers, analistas).

Dor:
 
  • Processos lentos, erros frequentes, retrabalho caro.
  • Desejo de introduzir melhorias incrementais sem grandes rupturas.

Solução:

Uso incremental de agentes específicos do CODA integrados ao ciclo existente para acelerar processos sem substituir a equipe humana.

Funcionamento na prática:

1. Agente de definição de produto
  • Equipe descreve requisitos em linguagem natural.
  • O agente gera automaticamente histórias de usuário, identifica entidades-chave e produz documentação estruturada.
    Reduz análise manual e ambiguidade inicial.

2. Agente de design de aplicações (Application Design Agent)
  • Converte histórias de usuário em wireframes claros, estrutura de navegação e fluxos funcionais.
    Proporciona uma base concreta para design e frontend, acelerando a criação visual.
 
3. Agente prototipador de backend (Backend Prototyper)
  • Gera rapidamente um backend funcional preliminar (mock ou real), APIs RESTful e bancos de dados iniciais.
    A equipe técnica se foca em casos especiais em vez de tarefas repetitivas. Pode usar GeneXus Next para evoluir e integrar facilmente esse protótipo.
 
4. Agente de testes automatizados (Test Agent)
  • Cria automaticamente testes baseados em requisitos, cobrindo edge cases e cenários críticos.
  • Executa validações e reporta resultados diretamente à equipe.
 
5. Agente reparador de código (Code Fixer)
  • Detecta erros de código ou resolve erros reportados.
  • Sugere correções contextuais ou as aplica automaticamente.

A empresa consegue uma aceleração significativa, menos erros recorrentes e libera tempo para tarefas estratégicas sem substituir sua equipe atual.
 

Como interagem CODA, GEAI e GeneXus Next nessas soluções?


Ambos os casos mostram claramente a interação prática:
 
  • Globant Enterprise AI (GEAI) funciona como a plataforma base de governança, análise e criação inicial de assistentes e agentes especializados.
 
  • GeneXus Next transforma especificações validadas em modelos determinísticos e gera sistemas modernos, robustos e evolutivos, com assistentes e agentes de IA automaticamente integrados e governados pelo GEAI.
 
  • Globant CODA integra agentes específicos do GEAI em fluxos de desenvolvimento para resolver etapas pontuais, da definição inicial à validação final, acelerando todo o ciclo.


Assim, cada plataforma traz valor único e complementar:
 
  • GEAI traz rápida adoção e inovação com IA nas empresas, com controle, escalabilidade e governança.
 
  • GeneXus Next oferece geração determinística de código para sistemas empresariais confiáveis, criação de agentes flexíveis e modelos de conhecimento reutilizáveis.
 
  • Globant CODA traz flexibilidade incremental aos processos, por meio de agentes específicos inseridos em fluxos existentes.


Essas combinações não apenas resolvem problemas pontuais, como também mostram como começar com soluções pequenas pode escalar para plataformas completas, aproveitando ao máximo cada investimento.

Então, quando oferecer cada solução? Quando uma ferramenta pontual, quando um agente ou quando toda a plataforma?

Vamos explorar a seguir um guia comercial rápido, para responder essas perguntas estrategicamente e maximizar nosso impacto em cada cliente.
 

Guia Comercial Rápido: Quando oferecer Plataformas, Agentes, Assistentes ou Ferramentas?

Entender a diferença entre Plataformas, Agentes, Assistentes e Ferramentas é essencial, mas saber quando oferecer cada uma é fundamental para maximizar a efetividade comercial e operacional. Veja abaixo um guia rápido para te ajudar a escolher estrategicamente:

Quando oferecer uma Plataforma completa

(GeneXus Next ou Globant Enterprise AI)

Ofereça plataformas quando:
 
  • O cliente está disposto a realizar uma transformação significativa e estrutural em seu negócio ou processos de desenvolvimento.
 
  • Busca-se uma solução integral que cubra um ciclo completo (por exemplo: geração automática e evolução automática de software).
 
  • A empresa tem escala, infraestrutura e vontade de gerenciar uma solução coesa, robusta e evolutiva no longo prazo.
 
  • Existe um compromisso estratégico interno para adotar tecnologias avançadas como IA, agentes ou low-code como pilares fundamentais.


Exemplos ideais:
 
  • Empresas médias ou grandes em processos de modernização tecnológica profunda.
  • Empresas que desejam escalar significativamente sua capacidade operacional ou inovadora.
 

Quando oferecer Agentes específicos

(CODA ou agentes pontuais do GEAI)


Ofereça agentes quando:
 
  • O cliente quer melhorar processos específicos de forma incremental, sem mudanças radicais na infraestrutura atual.
 
  • Existem problemas bem definidos que podem se beneficiar rapidamente com automação inteligente.
 
  • A empresa possui processos bem estabelecidos que precisam de eficiência extra ou redução imediata de erros, tempo ou custo.
 
  • O cliente está aberto à inovação, mas prefere avançar em etapas controladas, medindo o impacto progressivamente.


Exemplos ideais:
 
  • Equipes de desenvolvimento tradicionais buscando aumentar velocidade e reduzir retrabalho (CODA).
 
  • Departamentos de suporte que precisam de automação específica (por exemplo: processamento automático de documentação).
 

Quando oferecer Assistentes individuais

(Assistentes integrados no GeneXus Next ou assistentes específicos)


Ofereça assistentes quando:
 
  • O objetivo é melhorar diretamente a produtividade pessoal ou individual do cliente.
 
  • Precisa-se reduzir a curva de aprendizado ou melhorar a eficiência em tarefas individuais (escrever, programar, desenhar, consultar).
 
  • O cliente ainda não está pronto para soluções autônomas e prefere trabalhar com ferramentas que amplificam diretamente suas capacidades pessoais.
  • Existe uma necessidade específica e imediata de eficiência em uma tarefa ou papel concreto.


Exemplos ideais:
 
  • Desenvolvedores ou designers que precisam de assistentes para acelerar criação e validação rápida (GeneXus Next Assistant).
 
  • Empresas que precisam de chatbots inteligentes para documentação interna (RAGs personalizados).
 

De entender conceitos a construir soluções inteligentes

Em 2024, nosso objetivo era nomear claramente cada peça: assistentes, agentes, plataformas e ferramentas. Em 2025, já não apenas nomeamos, mas integramos e executamos. Passamos de classificar IA para criar soluções reais com ela.


A diferença chave continua clara:
 
  • Assistentes para amplificar pessoas.
  • Agentes para amplificar sistemas empresariais.
  • Ferramentas para resolver tarefas pontuais rapidamente.
  • Plataformas para gerenciar e escalar ciclos completos, de ponta a ponta.


Hoje contamos com plataformas reais - GeneXus Next, Globant Enterprise AI e CODA - que não apenas permitem usar IA, mas tornam possível construir sistemas empresariais inteligentes, robustos, seguros e evolutivos. Não se trata mais de introduzir inteligência artificial, mas de criar sistemas realmente inteligentes, governados e escaláveis.

Mas isso não é um futuro distante, é nosso presente tangível: já estamos fazendo acontecer, hoje mesmo.

Este documento não só oferece uma taxonomia e um guia comercial; é um convite aberto a seguir inovando, construindo e transformando juntos. Porque o que importa agora não é apenas entender IA, mas fazer a IA trabalhar estrategicamente para nós e nossos clientes.

O próximo passo é seu: Descubra: GeneXus Next e Globant Enterprise AI e libere velocidade e inteligência para o software da sua empresa.