RSS: a ferramenta que mudou a forma de ler conteúdos
Sua história começa cerca de 1995, mas apenas hoje podemos vê-los em todo seu esplendor. Hoje praticamente os encontramos em todos os sites onde os conteúdos (como notícias) são atualizados periodicamente. Mas o que é realmente o RSS? Como os integramos às nossas aplicações, e como posso utilizar GeneXus para publicá-los?
| A agitação dos Gxtips continua seu curso. Conselhos claros e práticos que nos simplificam as tarefas na hora de trabalhar. Nesta oportunidade, Gustavo Carriquiry, Gerente de Operações da ARTech, nos explica o que são os arquivos RSS, como podem ser integrados nas aplicações de negócios, e como publicá-los utilizando GeneXus. | ![]() |
O formato de arquivos "RSS" (Really Simple Syndication) há muito tempo é um standard para a publicação de notícias/novidades de diferentes sites. Nos últimos tempos têm atingido um alcance maior e já não são só as notícias de alguns sites, senão que vários sites fornecem informação neste formato e inclusive com outros fins ou alcances.
Particularmente as aplicações de negócio também começaram a utilizá-lo como meio para fornecer “feeds” para outras aplicações ou usuários finais que utilizam "RSS readers" (ou RSS Aggregator) standard. De algum modo permite a um usuário ou aplicação ser “assinante” de um site, parte de um site ou inclusive de uma aplicação específica, de um modo muito simples.
Suas grandes vantagens são: simplicidade (como seu nome o indica) e ser standard universal. Basicamente um arquivo RSS é um arquivo XML que tem determinados “elements” preestabelecido, alguns “requeridos” (mandatários) e outros “opcionais”. Dependendo da versão de RSS a utilizar são os “elements” disponíveis. Por sua vez, um RSS Feed é, fundamentalmente, um programa que fornece “RSS”, é uma URL que retorna esses XML.
As aplicações de negócio, hoje fundamentalmente, funcionam partindo da base de que os usuários são conhecidos (ou pelo menos um perfil claro dos mesmos) e o uso que farão da aplicação (as funcionalidades que devem cobrir e como); assim como são conhecidas as outras aplicações (consumidoras de informação) com as quais interagirá.
No caso do RSS não é assim, ou pelo menos não é necessariamente assim. Uma aplicação, além de cumprir seu cometimento e se integrar com o resto das aplicações (via “bandejas”, webservices, etc., ou inclusive RSS), poderá fornecer informação de um modo standard para que outros usuários ou aplicações não previstas originalmente a consumam. Inclusive o RSS é uma das bases sobre as quais são criadas as "mashups applications"
Desde o ponto de vista do usuário, dispor de RSS “externos” à empresa (sites de notícias, indicadores, informação em geral, etc.) que lhe dão uma “visão do mundo” é de muita utilidade. É obtida em um formato unificado, com a freqüência que determinar, etc.
Paradoxalmente a informação “interna” (gerada na própria empresa) é obtida por outros meios (tipicamente mails ou acessando à aplicações específicas) e não se tira proveito da existência dos RSS. Por que não fornecer a informação interna do mesmo modo que se fornece/consome a informação do mundo que nos rodeia?
Para conhecer como publicar RSS feeds utilizando GeneXus leia o artigo completo no Wiki da Comunidade GeneXus.
